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Internet das Coisas (IoT) na Agricultura: o que você precisa saber para otimizar a produção

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A visão de um futuro altamente tecnológico e moderno está cada vez mais evidente com a chegada da Internet das coisas (IoT), pois a partir desse conceito, será descortinado um mundo totalmente interligado.

O que é Internet das Coisas?

IoT (Internet of Things – Internet das Coisas), refere-se à tecnologia de conectar equipamentos, objetos ou itens do nosso cotidiano a uma rede mundial de computadores.

O termo tem sido utilizado para designar objetos que estão conectados à internet, sendo também chamados de “Inteligentes”. Portanto, essas “coisas” podem ser:

  • Monitores cardíacos;
  • Chips;
  • Localizadores;
  • Termômetros;
  • Câmeras de segurança;
  • Sensores;
  • Animais;
  • Plantas, ou ainda qualquer coisa natural ou construída, que possa enviar ou receber dados, através de uma rede sem fios.

Quando uma “coisa” é considerada inteligente?

Dentro do conceito de Internet das Coisas, para que um equipamento possa ser considerado inteligente, ele deve seguir alguns critérios:

  • Ter um nome ou endereço na internet;
  • Conseguir enviar ou receber informaçõesde outros dispositivos;
  • Interagir e responder, de alguma forma, às informações recebidas;
  • Processar os dados;
  • Possuir algum sensor.

Agricultura inteligente

O campo não ficou indiferente a toda essa tecnologia. A Internet das Coisas já está presente em muitas propriedades e trata-se, portanto, de uma transformação digital, que vem desempenhando um papel fundamental na resolução de problemas para os produtores, aumentando os benefícios da agricultura de precisão e tornando as fazendas verdadeiramente inteligentes, com melhorias na eficiência das ações e resultados impactantes na produtividade.

Dessa forma, fazendo uso de sensores inteligentes e softwares apropriados, os objetos se conectam e passam a fazer parte da grande rede de comunicação com as pessoas, vislumbrando um futuro promissor para o setor rural.

5 maneiras de utilizar a IoT na agricultura

Irrigação – Utilizar a água de forma adequada, viabiliza a máxima produtividade da lavoura. Assim, aplicando a IoT, é possível saber em quais regiões da propriedade ela é necessária, a melhor hora de fornecê-la e o volume mais adequado a ser utilizado.

Os sensores estrategicamente posicionados no solo, enviam à central de comando, informações sobre a umidade do solo, que aciona o sistema na área que apresenta demanda de irrigação, otimizando o trabalho, a energia e os recursos. Ao atingir índices satisfatórios de umidade, os sensores informam ao sistema e a irrigação é imediatamente interrompida.

Controle de pragas e doenças – É feito um levantamento dos mapas das lavouras, através de sensores, auxiliando na identificação de pragas e doenças que atacam o campo.

Essas informações são enviadas para máquinas que trabalham no manejo localizado, atuando somente nos locais apontados, garantindo a otimização dos insumos aplicados e gerando economia e lucratividade.

Correção do solo – Sensores instalados no solo podem medir parâmetros como pH e teor de nutrientes, sendo capazes de identificar as demandas locais e permitir um mapeamento das necessidades de correção, realizando diagnósticos diferenciados sobre deficiências nutricionais. Assim, as medidas corretas para a solução podem ser planejadas e estrategicamente acionadas, em tempo hábil.

Telemetria – Telemetria é um sistema tecnológico de monitoramento, utilizado para comandar, medir ou rastrear alguma coisa à distância, através de dispositivos de comunicação sem fio, podendo ser sinais de rádio (ondas) ou satélite.

Ela possibilita que dados dos equipamentos utilizados no campo sejam compartilhados de forma remota, possibilitando a checagem da rotação, velocidade, temperatura e pressões corretas, otimizando as máquinas e reduzindo custos.

Estufas inteligentes – Utilizadas para controlar a luminosidade, umidade e temperatura da plantação, em geral as estufas são monitoradas manual e mecanicamente, porém, com a implantação da IoT, sensores para cada uma das condições ambientais “conversam” com os respectivos sistemas, que entram em ação.

Assim, a intensidade luminosa pode ser regulada, o sistema de ventilação acionado, enquanto a abertura de telas areja o ambiente e o sistema de irrigação inicia o suprimento de água. Todas essas ações integradas podem ser transmitidas via Internet para um software de gestão, que registra e analisa as diversas intervenções realizadas.

Posteriormente, a partir da utilização dessas e outras IoT, relatórios e gráficos são capazes de entregar para o produtor as condições alcançadas.

Desse modo, a IoT estará cada vez mais presente no campo, minimizando problemas, e promovendo ajustes, quando necessários. Se identificados e combatidos em tempo ideal, tais fatores podem ser a diferença entre o sucesso ou o fracasso das lavouras.

Com a utilização da Internet das Coisas na agricultura, todos sairão ganhando. Os agricultores administrarão suas lavouras, otimizando insumos e recursos e levarão aos consumidores, produtos de qualidade e de preço justo.

Portanto, definir uma estratégia na adoção da tecnologia, pode ser uma opção aos produtores, mesmo com algumas barreiras a serem vencidas, pois o Brasil pretende ser referência na aplicação de IoT na agricultura

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